sábado, 30 de julho de 2011

" Dos amigos" | Clube do samba de Recife

Amanhã o Espaço Muda não abre, vai estar acontecendo uma gravação aqui no espaço. 

Uma ótima pedida para este domingão é uma boa roda de samba. Que tal?
Neste domingo, 31 de julho, acontece mais uma edição do Clube do Samba de Recife, a partir das 12h, lá no Acadêmicos do Morro. Dá só uma olhada:

 
 "CLUBE DO SAMBA DE RECIFE" reúne sambistas no Acadêmico    do Morro - Morro da Conceição.

 


"SILÊNCIO, MAIS UM SAMBA VAI COMEÇAR" 

O Samba não morreu e nem tão pouco acabou, apenas mudou de lugar O CLUBE DO SAMBA DE RECIFE que antes acontecia na Praça central do Morro, aos pés da santa, retoma suas atividades próximo domingo 31 de Julho a partir do meio-dia no Clube Acadêmico do Morro, Morro da Conceição, Recife-PE. 
A muito que o samba subiu o morro, fincou o pé e mensalmente 
reúne parte dos principais sambistas da cidade pra manter vivo e aceso todo esse movimento de samba que estourou em Pernambuco nos últimos anos e ainda de quebra juntar donativos para doar a comunidade através das associações que são beneficiadas com o projeto. Nesses dois anos do Clube do Samba de Recife mais de 40 toneladas de donativos foram arrecadados e repassados as instituições. 
Karynna Spinelli e sua luxuosa cozinha recebem nessa  21º edição do projeto 
 Selma do Samba, Jorge Riba, Paulo Perdigão, Lucinha Guerra, Demóstenes (Pouca Chinfra), Rui Ribeiro, Carlos Ferrera (Dibontom) e o Grupo Samba 10.
 O Clube do Samba de Recife Chegou, abriu mesas e rodas, uniu mãos e pensamentos de todos em uma só batida. Escrevendo linhas mais firmes do samba dos nossos morros, do Recife, do nosso Brasil! Em Agosto o projeto completa dois anos  " Estamos preparando um grande encontro de samba reunindo a nova geração do samba local com sambistas do Rio, São Paulo e Salvador, para o aniversário de 2 Anos", comenta a Presidente do Clube, Karynna Spinelli. O ingresso custa R$10 + 1kg de alimento ou R$15.

CLUBE DO SAMBA DE RECIFE.

O Clube do Samba de Recife nasceu em 2009, ano em que o primeiro Clube do Samba, movimento realizado por João Nogueira, completou 30 anos, “Samba agoniza mas não morre”, já dizia o grande sambista Nelson Sargento. E se depender do movimento que vem sendo feito pelos músicos e sambistas de Recife, isso é algo impossível de acontecer. "Silêncio, mais um samba vai começar" (frase de Elias Paulino, do tradicional Grupo Terra) marca os encontros oficiais desse movimento em nossa cidade, que acontecem uma vez por mês, sempre no Morro da Conceição, bairro de Casa Amarela.

Karynna Spinelli, cantora, compositora e presidenta do Clube do samba de Recife recebeu desde 2009 até 2011 nomes como: Wilson das Neves, Mesa de Samba Autoral (Paulo Perdigão, Rui Ribeiro, Selma do Samba, Tadeu Júnior) Demóstenes ( Pouca Chinfra), Nilze Carvalho, Pedro Miranda, Leandro Fregonesi, Alessandra Leão, Monica Feijó, Josildo Sá, Zé Cafofinho, Jorge Riba, Lucinha Guerra, Geraldo Maia, Gonzaga Leal, Arabiando, Nena Queiroga, Júnior Malandragem, Paulo Izidoro, Jorge Simas, Dibontom, Babassuê, Pedro Queiroga, Daniel Chaudon ( Brasília) Núria Malena, Luis Kiari (Paraíba) Moacyr Luz ( Rio de Janeiro) Roda de Bambas é 10, Belo Xis, Pérola do Samba, Vanessa Oliveira, Gustavo Travassos, Wellington do Pandeiro, Ramos Silva, Chico de Assís, juntamente com Lucas dos Prazeres que comanda a Cozinha do Clube do Samba de Recife e tem como integrantes Rubem França (Violonista 7 cordas) Pepê (Violinista e Cavaquinista) Amedoin (Percussão) Juca Júnior (Percussão) e Hilson BTK (Percussão) Nego Henrique ( Percussão). 

Muito já se discutiu sobre onde, quando e como o samba nasceu, a quem pertence o samba e coisas desse tipo, modismos à parte, o sentimento desse movimento pouco se importa com essas discussões, "...O samba, tal como o conhecemos, não nasceu pronto e acabado: o batuque primitivo deve ter sido o seu primeiro ensaio. A palavra samba tem uma acepção lata e outra escrita, havendo uma diferença de gradação entre ambas: parece derivar de "semba", designação africana da umbigada, elemento característico do batuque. O povo, porém, usa com frequência, indiferentemente, as palavras samba e batuque. COMO NINGUÉM GUARDOU A CERTIDÃO DE NASCIMENTO DO SAMBA, É IMPOSSÍVEL SABER, COM CERTEZA, SUA FILIAÇÃO, LOCAL DE ORIGEM OU VERDADEIRA IDADE. "

Em 2010 O CLUBE DO SAMBA DE RECIFE sob o comando de Karynna Spinelli abriu a noite do Samba do Carnaval de Olinda, no Palco do Fortim para Leci Brandão e foi a atração principal na noite do Samba na festa da Nossa Senhora da Conceição, no Bairro de Casa Amarela. Paulo Perdigão, Rui Ribeiro,Jorge Riba, Tadeu Jr, Selma do Samba, Lucinha Guerra e Demóstenes do Pouca Chinfra foram os Sambistas que participaram desses eventos, acompanhados pela Cozinha do Clube do Samba de Recife. Em 2011 O Clube do Samba de Recife abriu a noite do samba na Segunda-feira de carnaval no Palco do Marco Zero para um público de 30 Mil pessoas.
 
PREOCUPAÇÃO SOCIAL:

O encontro tem cunho musical e social visando arrecadar donativos para a comunidade e instituições carentes em Pernambuco. Foram elas: Paroquia do Morro da Conceição, Associação de moradores do morro, Centro de Formação do Educador Popular Maria da Conceição, Lar de Maria, Biblioteca Rafael de Menezes, Biblioteca Pública de Casa Amarela, Lar e Abrigo Filhos de Deus e as vitímas das enchentes no interior do estado em Julho de 2010. Karynna Spinelli, Lucas dos Prazeres e o produtor Maurício Spinelli encabeçam o movimento cuidando de sua organização. O Clube foi Habilitado pelo SIC de Agosto de 2010 a Dezembro de 2011 com terceira maior pontuação e promete muita música e diversão com toda a estrutura de segurança, toldos e banheiros, além do agradável clima de festa de rua de antigamente.

É indispensável enfatizar que depois de muita luta e trabalho o Clube do Samba de Recife correu o risco de não mais acontecer e passou o mês de Junho de 2011 esperando patrocínio para voltar as suas atividades. O Clube durante alguns meses contou com o apoio de alguns comerciantes da comunidade, além do patrocínio do SIC (que terminou em Dezembro) e também com apoio da Fundação de Cultura da Cidade do Recife, neste momento não tem apoio algum privado e nem público. Sobreviveu a maior parte do tempo com o trabalho e as contribuições de seus fundadores e dos profissionais envolvidos  e com a continuidade de várias parcerias, consegue arrecadar mais de 1.500 kg de donativos a cada edição, doados à entidades sociais. Em Janeiro e Fevereiro de 2011 o Clube do Samba de Recife lançou uma campanha, para tentar conseguir contribuições de seus frequentadores, pedindo que fosse depositado na conta do projeto R$2 reais por pessoa e assim fazer com as mais de 1.500 pessoas que sobem ao palco mensalmente pra participar do evento compartilhem da responsabilidade, não permitindo assim que o Clube encerre suas atividades; seria uma grande perda, pro samba, pros artistas, pra comunidade e pro público.


CLUBE DO SAMBA DE RECIFE - 21º Encontro - Acadêmico do Morro.
Domingo, 31 de Julho de 2011.
Local: Praça Central do Morro da Conceição.
Hora: meio-dia l Casa Amarela, Recife - PE.

Karynna Spinelli, 
Selma do Samba, Jorge Riba, Paulo Perdigão, 

Lucinha Guerra, Demóstenes (Pouca Chinfra), Rui Ribeiro, 

Carlos Ferrera (Dibontom) e o Grupo Samba 10.
 
 
Ingresso: R$10 + 1kg de alimento não perecível ou R$ 15.
informações: 81 8634.8768 / 9633.8316

sábado 30 de julho | Do concreto ao mangue | Grupo Magiluth

Neste sábado o Grupo Magiluth (PE) apresenta no Espaço Muda  a demonstração de trabalho " Do concreto ao mangue - aquilo que meu olhar guardou para você" fruto do projeto Rumos Itáu Cultural - Teatro.






Para saber mais informações visite o site e o blog do Grupo Magiluth.


Do concreto ao mangue - aquilo que meu olhar guardou para você
30 de julho 
23h
entrada: gratuita
realização: Grupo Magiluth

sexta-feira, 29 de julho de 2011

Registro do Leia-se Terça | "Faca de dois Gumes "

O blog Satisfeita Yolanda fez um registro do Leia-se Terça do dia 26 de julho que apresentou a leitura dramatizada " Faca de dois Gumes". 

A leitura é composta por dois textos: Febre que me segue (De Breno Fittipaldi) e Sodomia Song (De Wellington Júnior). Os dois textos abordam as relações desse amor gay proibido com a cena teatral contemporânea. 

Veja mais sobre Faca de dois gumes.





quinta-feira, 28 de julho de 2011

Sexta 29 de julho | Última apresentação de Párias


Párias se despede da temporada no Espaço Muda nesta próxima sexta, 29 de julho. Para quem ainda não viu ou quer ver novamente aproveita pois é a última apresentação.


foto: Nilton Leal



O espetáculo PÁRIAS - Somos vários dessa espécie é composto por dois textos breves: Sobre os Males do Fumo de Anton Tchekov (1860-1904) e O Pária de August Strindberg (1849-1912).


Jorge Féo dirige Arion Medeiros em Sobre os Males do Fumo, monólogo repleto de humanidade, de invenção verbal e de um talento, próprio de Tchekov, de criticar ferozmente a vida pequeno burguesa da sociedade russa e o seu declínio e que pode ser relacionada a qualquer sociedade, européia ou não.

A encenação de O Pária coube a Arion Medeiros e a atuação a Jorge Féo e Thiago França. Strindberg escreveu mais de 60 textos para o teatro e O Pária é uma de suas raras obras breves e talvez a menos encenada ao redor do mundo. Trata de um debate intelectual entre dois homens que, por circunstâncias profissionais, encontram-se num mesmo endereço e, ao longo de uma tempestade que desaba lá fora, falam de impunidade, de justiça, de dissimulação, de mentira, de chantagem, temas tão atuais que qualquer pessoa que não possua referências sobre o espetáculo pode pensar que o mesmo foi escrito nos dias que correm.
 
A escolha destes autores pelos diretores Jorge Féo e Arion Medeiros deu-se pela contemporaneidade dos dois textos, além dos dois autores, Strindberg e Tchekov, serem responsáveis pela grande mudança na linguagem da encenação teatral do ocidente nos fins do século XIX e que vigora até hoje.

Zé Manoel criou um valsinha para Sobre os Males do Fumo e realizou pesquisa musical da época em que viveram Tchekov e Strindberg, optando por utilizar apenas música latino-americana: a dele próprio, de Carlos Gomes (Brasil), Astor Piazolla (Argentina) e Eduardo Mateo (Uruguai).
 

Ficha técnica:

Textos:  
Sobre os males do fumo de Anton TCHEKOV 
O Pária de Augst STRINDBERG

Direção e Interpretação: Arion Medeiros, Jorge Féo e Thiago França
Trilha Sonora Original: Zé Manoel
Direção de Arte: Arion Medeiros
Figurino: Jorge Féo
Execução de Cenário e Figurino: Sara Paixão
Iluminação: Cleison Ramos
Operação de Luz: Luiz Galdino Fita
Sonoplastia: Lucas Cavalcanti
Fotos e Designer Gráfico: Juan Guimarães
Produção Executiva: Arion Medeiros
Produção: Arion Medeiros e Jorge Féo
Apoio: Espaço Muda
 
 
# Confira fotos da temporada# 
 
foto: Nilton Leal

foto: Nilton Leal
foto: Nilton Leal

foto: Nilton Leal

foto: Nilton Leal

foto: Nilton Leal
 
 
Párias 
29 de julho
20h 
ingresso: R$ 10
classificação: livre

terça-feira, 26 de julho de 2011

Terça 26 de julho | Leia-se Terça | " Faca de dois gumes" | Grupo Cênico Calabouço


Essa terça é dia de mais uma edição do projeto Leia-se Terça que a cada mês, convida um grupo teatral da cidade para ensaiar no Espaço Muda às terças feiras uma leitura dramatizada. Cada grupo escolhe o seu texto, seu diretor e convida um ou dois atores extra para participarem como forma de intercâmbio de linguagem. 

O resultado final desta leitura dramatizada é apresentado na última terça-feira do mês. Nesta edição o Muda recebe a leitura " Faca de dois gumes":





FACA DE DOIS GUMES:

A leitura é composta por dois textos: Febre que me segue (De Breno Fittipaldi) e Sodomia Song (De Wellington Júnior). Os dois textos abordam as relações desse amor gay proibido com a cena teatral contemporânea. 

Esta leitura dá continuidade a pesquisa do grupo sobre novas dramaturgias não-dramáticas.
Textos: FEBRE QUE ME SEGUE – De Breno Fittipaldi
             SODOMIA SONG – De Wellington Júnior.
Direção – Wellington Júnior
Com Breno Fittipaldi, Nelson Lafayette, Rodrigo Dourado e Tiago Gondim.
Figurinos – Ana Flávia Costa e Silva Brazileiro
Programação visual – Alberto Saulo.


SOBRE  OS AUTORES:

Breno Fittipaldi – Ator, encenador e contista. Fittipaldi vem exercitando constantemente uma escrita contista. Seus principais textos são: Febre que me segueCemitérios de lembrançasO jardim da santaSe chover feche as janelasCom Deus me deito e sem você me levanto. Profundo admirador da produção literária de Caio Fernando Abreu – seus contos dialogam fortemente com as imagens desse autor gaúcho. Há na escrita de Breno uma presença marcante da paisagem urbana e da paixão pelo humano. A solidão contemporâneo nos amores expressos é uma temática constante em seus contos.

Wellington Júnior – Ator, encenador e crítico de teatro. Wellington tem exercitado o processo dramatúrgico muito fortemente alicerçado na construção coletiva da dramaturgia. Seus principais textos: Sodomia SongDevoro o beijo para morrer de amorO swingue das trevasOs amores de Romeu-EinsteinQuem matou a Madonna? , Vênus metálica. A escrita dramatúrgica de Wellington propõe um diálogo entre a cultura pop e a cena teatral contemporânea.

SOBRE OS TEXTOS:

Febre que me segue (De Breno Fittipaldi) – Narra a história de um “quase” amor entre Pedro e Lui, onde os desejos contidos e as vontades domadas se diluem quando tornam-se rotineiros os encontros secretos e os quereres incontroláveis.  Um garoto de dezoito anos e um homem de quarenta e um em conflitos interiores com seus anseios.
Sodomia Song (De Wellington Júnior) - Um exercício elaborado na oficina de dramaturgia coordenada pelo autor carioca Jô Bilac em fevereiro de 2011 foi a origem desse texto, que se propõe experimentar uma escrita performativa. O texto explora na forma as sensações de um desejo proibido como numa masturbação ouvindo Lady Gaga




Leia-se Terça 
 " Faca de dois Gumes" | Grupo Cênico Calabouço
26 de julho de 2011
20h
entrada: contribuição espontânea
classificação: 18 anos

sábado, 23 de julho de 2011

Sábado 23 de julho | Último dia do Espaço Muda FIG

Chegamos ao último dia do Espaço Muda FIG. O Muda se despede de Garanhuns com imensa satisfação de ter se instalado nesta terra de grande movimentação cultural, com bastante saudades dos dias de frio, trabalho, cansaço, festa, felicidade e muito calor humano. Toda essa misturada de sensações agregou, junto com a programação do Espaço Muda FIG, identidade e força a este projeto recém nascido, O Muda-se, e desejo de realizar logo logo mais uma edição.

Obrigada a toda a equipe que fez acontecer e ajudou a concretizar este projeto;  a todos os artistas que pintaram o sete e deram a cara a tapa para estar junto com o Muda no FIG 2011; a todos que foram conferir a Casa Galeria Galpão e que trocaram experiências e vivências, deixando o Espaço Muda mais bonito. 
 
Após essa temporada efervescente no inverno do interior pernambucano, a Muda encerra suas atividades na Casa Galeria Galpão com uma programação bem boa e para todos os gostos.  Hoje, além do Moda Móvel Kombi Instalação tem três show babados pra fechar com TUDO a 1a edição do projeto Muda-se.
Saca só:
#Hoje tem#
 
15h - Ensaio Aberto - Coletivo Frente e Verso:

15h - Moda Móvel Kombi Instalação: 


Duas Carois: Carol Monteiro e Carol Azevedo

A moda pernambucana se desloca numa kombi/ instalação, parando em pontos estratégicos da cidade, um acervo de moda estará disponível para as pessoas intervirem em seu visual com a ajuda das produtoras e stylists ( Duas Cárois: Carol Azevedo e Carol Monteiro). Um fotógrafo registrará um antes e um depois. O resultado dessa intervenção erá visto em projeção na casa. 


17h- Pocket show de encerramento - Rhaíssa Bittar:




Tango, forró, gafieira, samba. Estas são algumas das vertentes das quais a artista paulista Rhaissa Bittar bebe no seu primeiro disco, Voilá.  A apresentação no Espaço Muda FIG  tem tom intimista e formato de pocket show, com duração de 50 minutos.


       Intérprete de personagens e cronista do cotidiano, Rhaissa canta os pequenos e grandes afazeres e momentos. Que mulher nunca teve um belo bife arrancado das cutículas ao fazer as unhas ou passou horas do amanhecer enrolando entre beijos e abraços na cama e se atrasou para o trabalho? No show da MUDA, ela apresentará 11 canções de Voilá sob o formato voz e violão, acompanhada de Daniel Galli, compositor e produtor da diva.

       O show marca a volta da artista às terras pernambucanas. E foi justamente no Espaço Muda, em Recife, que ela se apresentou pela primeira vez no Estado, em fevereiro deste ano, arrancando elogiosas críticas das mídias especializadas. O sucesso do show fez com ela voltasse pouco tempo depois para brilhar no palco do Rec Beat, o mais alternativo dos pólos do Carnaval multicultural da Capital do Frevo.



Voilá - Lançado em São Paulo em meados de 2010, o disco de Rhaissa teve um excelente retorno da crítica especializada. O jornal O Estado de São Paulo considerou a intérprete uma das grandes apostas da MPB para 2011. Em Recife, o disco pode ser encontrado na Livraria Cultura.

        Rhaissa Bittar começou a cantar quase na mesma época em que aprendeu a falar e passou a infância aprimorando os graves e agudos no microfone de plástico. Aos 18 anos, partiu para Taiwan, na China, onde fez intercâmbio escolar durante um ano e teve aulas de música, canto e dança chineses.  De volta ao Brasil, gravou uma campanha publicitária para a C&A com a música Don't Let me be Misunderstood. A diva e Daniel Galli já preparam canções para o segundo disco.

 Links: 



 20h - Ensaio Aberto - King Size:

foto: Nando Chiappetta






Música eletrônica com ecos jamaicanos processada no Recife. KING SIZE é diversão grande para ouvidos atentos. Giba (soundsystem), Belota e Zion (vozes), fazem DUB com sintetizador, reverb e drum machine, inspirados em Scientist, Mad Professor, King Tubby e Massive Attack.


Nos palcos desde 2010, o trio participou dos festivais Converse: The Way We Run e do Roots Reggae Festival, que teve na grade dois grandes nomes do reggae, Alpha Blondy e Gladiators. Também fez a abertura do show La Ventura, mais recente trabalho do músico basco Manu Chao no Recife.


Links: 
 
www.myspace.com/kingsizenow 


#Fotos do FIG #


foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra

foto: Marcelo Lyra


Espaço Muda Garanhuns 
 Casa Galeria Galpão de Artes Visuais
na Av. Rui Barbosa, n. 843
De 16 a 23 de julho
de 15h as 22h
Entrada grátis

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Domingo 24 de julho | " Voilà " | Rhaíssa Bittar


O Espaço Muda recebe mais uma vez e com grande satisfação a cantora Rhaíssa Bittar, que apresenta neste domingo, 24 de julho, o show "Voilá", as 18h no Espaço Galpão.





"Voilà"

          Que mulher nunca teve um belo bife arrancado das cutículas ao fazer as unhas? Quem nunca levou a namorada para passear e teve que trazer sua irmãzinha a tira-colo? Ou passou horas do amanhecer enrolando entre beijos e abraços na cama e se atrasou para o trabalho? São pequenos recortes de cotidiano como estes que ganham vida nas mais mirabolantes crônicas encontradas no primeiro disco da cantora Rhaissa Bittar, Voilà.

         Em seu disco de estréia, Rhaissa empresta a versatilidade de sua voz para dar vida às mais diversas identidades que suas letras reúnem: desde a passagem traumática por uma manicure desajeitada, a onipotência de uma madame na aquisição de seu vistoso chapéu, até a história de um pombo correio que cansou de carregar mensagens em uma prisão e quer se aposentar na Praça da Sé. A feminilidade de sua voz é bastante equilibrada no dueto com o cantor e compositor Maurício Pereira em "Boneca de Palha", que nos diverte com provocações como "Quero um moço que me amasse sem fazer barulho".

       Com os arranjos quase onomatopéicos da Panela Produtora, os instrumentos tocados pela big band que acompanha Rhaissa ganham voz dentro das músicas, atribuindo-lhes uma conotação quase teatral. As letras estão repletas de charadas gramaticais, como pode ser visto em “Pa ri” que narra, em um francês bastante inusitado, situações que os próprios versos convidam o ouvinte a desvendar.

     O disco conta ainda com a participação ilustre do clarinete do músico Proveta, os violinos do instrumentista Ricardo Herz e o acordeon do versátil Lula Alencar, para passear por diversas referências da música brasileira. É possível identificar um dedo de frevo ou um tanto de samba (e quem sabe até uma pitada de Tropicália revisitada) na maioria das faixas.

    Algumas surpresas devem agradar os ouvidos aguçados, como trocadilhos com  a língua francesa, letras em mandarim ou um pedacinho de canção carinhosamente deixado no fim da faixa – fica o palpite para a astúcia de quem esbanja curiosidade auditiva. O disco Voilà é mais do que uma reunião de bons arranjos e letras criativas, é um convite às experiências que um albúm conceitual pode proporcionar. 


Rhaíssa Bittar 
 
         Rhaíssa Bittar começou a cantar quase na mesma época em que aprendeu a falar e passou a infância aprimorando os graves e agudos no microfone de plástico. Aos 16 anos participou de montagens musicais e ganhou dois prêmios de melhor atriz no 17º Festival Estudantil de Teatro do Estado de São Paulo, no conservatório de Tatuí, e no 3º Festival Estudantil de Teatro em Sorocaba, no Sesi.

Aos 17 integrou o grupo de choros Coisa Linda de Deus, que se apresentou durante um ano em bares da noite paulistana. Aos 18, partiu para Taiwan, na China, onde fez intercâmbio escolar durante um ano e teve aulas de música, canto e dança chineses.   

De volta ao Brasil, gravou uma campanha publicitária para a C&A com a música Don't Let me be Misunderstood. Diante do sucesso do vídeo, que ficou disponível na internet, Rhaissa foi convidada para cantar em um desfile de grife e teve grande repercussão em colunas sociais.

Após o sucesso desse projeto, Rhaissa recebeu o apoio da Panela Produtora e passou um ano gravando seu primeiro disco, Voilà, ao lado de músicos como Maurício Pereira, Daniel Szafran, Michel Leme, Nailor Proveta, Ricardo Herz, Banda Paralela e Lulinha Alencar. O disco tem três composições da própria Rhaissa e mistura suas raízes tupiniquins com referências de jazz e música popular chinesa.

O álbum acaba de ser lançado e está à venda nas principais livrarias e lojas do ramo. Rhaissa já foi indicada pelo jornal O Estado de S. Paulo como a cantora de MPB que “Vai fazer Barulho”. Durante os próximos anos, RhaissaBittar vai trabalhar na divulgação deste trabalho e vai fazer barulho.


Participações Especiais de "Voilà" : Banda Paralela


         Com uma formação básica de cinco sopros e duas percussões, a Banda Paralela resgata a tradição das bandas brasileiras com um toque contemporâneo. O repertório eclético traz versões de samba, maracatu, xote, maxixe, baião; e de outro, abre espaço para experiências com gêneros não usuais para essa formação, como rock, black, pop, funk, e até dance music. 

         A irreverência e a versatilidade da atitude musical também são visíveis nos figurinos dos músicos, cujos trajes relembram os uniformes coloridos de velhas bandas com suas jaquetas militares de gala. O show da Paralela tem como principais características a descontração, o humor, o virtuosismo dos músicos e a interação com o público. A Banda Paralela é: Mauricio Pereira, Ricardo Herz, Daniel Szafran, Lulinha Alencar, Proveta e Lucas Espósito.


Links :
 
 
www.myspace.com/bandaparalela


Relembre o show que Rhaíssa Bittar fez no Espaço Muda em Fevereiro de 2011:
 
 
Espaço Muda FEV 2011. Foto: Joanna Calazans

Espaço Muda FEV 2011. Foto: Joanna Calazans

Espaço Muda FEV 2011. Foto: Joanna Calazans

Espaço Muda FEV 2011. Foto: Joanna Calazans
 

Voilá | Rhaíssa Bittar
24 de julho
18h
ingresso:R$ 15,00
Classificação: livre